20 July 2014

Dentista australiano leva mais sorrisos à APS Down

































          
Hoje apresento um amigo e colega de profissão: o dentista australiano e rotariano Dr Chris Cole.  Dr Cole atende em seu consultório na cidade de Armidale, Austrália. 

               

Organiza conferências anuais em diferentes países do mundo, abordando especialidades odontológicas. Parte do lucro destas conferências é encaminhado à uma Fundação Dental, idealizada e criada pelo próprio Dr Cole. Um dos objetivos desta Fundação é a caridade em diferentes regiões do mundo. 
Quando perguntei há quanto tempo ele é dentista, me respondeu: “Por muito tempo em alguns aspectos, e não o suficiente em outros. Há tantas novas tecnologias...  e com as conferências mantenho contato com a profissão e com a sua evolução.”  
Já foram realizadas três conferências na Itália, uma na Noruega e recentemente no Chile (Patagônia). A próxima será na região da Bretanha, França.  “Elas são executadas sem a interferência ou patrocínio de grandes empresas, sem interesse de tentar vender produtos. São ‘de dentistas, para dentistas".
Voltando à minha primeira pergunta, Dr Cole contou que é dentista há 39 anos. Formou-se na Universidade de Sydney, em 1974.
É membro do Rotary Club há cerca de 20 anos. Foi através do Rotary Club de Armidale Central, do qual é membro, que nos contatou.” 
Nos últimos anos sua Fundação Dental tem colaborado com o Rotary Internacional doando valores destinados para a aquisição de "Shelter Box" (caixas de abrigo) para áreas de conflito ou de desastres naturais. 
Em geral, cada kit da ShelterBox contém uma barraca resistente a condições climáticas extremas, fogão, purificador de água, cobertores, ferramentas e outros utensílios necessários para uma família sobreviver durante seis meses ou mais após um desastre natural.
Rotarianos dos locais atingidos por desastres recebem estes kits participam na distribuição dos contêineres. “Acredito ser uma forma positiva de ajudar comunidades carentes. Há um clube de Rotary (Endeavour Hills), em Victoria Austrália, que organiza e coordena estas doações.


APS Down

Em 2013 Dr Cole colaborou com o Rotary Internacional doando o valor correspondente a duas caixas de emergência para as Filipinas. Este ano doou ao Rotary Internacional apenas uma caixa de abrigo. O valor correspondente à segunda caixa optou por destinar à APS Down, o que nos deixou especialmente honrados e felizes com a notícia. 
A APS Down é uma instituição sem fins lucrativos que promove a inclusão social e desenvolvimento de pessoas com síndrome de Down a partir de seu nascimento, sem limite de idade. Está localizada em Londrina, no sul do Brasil.









02 May 2014

Senhoras australianas se juntam para ajudar a APS Down e a Creche

"Em 28 de fevereiro de 1987 um grupo formado por senhoras, esposas ou parentes de membros dos quatro Rotary Clubes da cidade de Armidale, fundou a Associação das Senhoras Rotarianas de Armidale, Austrália - Clube Inner Wheel de Armidale. A Associação funcionou por 25 anos.

  
Infelizmente, devido a problemas de saúde de algumas das nossas senhoras, ou problemas de saúde em suas famílias, não fomos capazes de continuar operando sob as regras do Inner Wheel. 
Depois de muitas reuniões e discussões, decidimos fechar o clube e nos tornar um grupo de amizade, que chamamos de FANS (Friends Always Need Support - Amigos sempre precisam de ajuda). Continuamos a nos reunir para apoiar unas às outras, passando por bons e não tão bons momentos da vida e desfrutar da amizade, boa comida e comunhão.
Nos reunimos  uma vez por mês, para jantar em um restaurante ou em casas de membros do grupo para maravilhosos chás da tarde e conversa animada. Cada uma de nós paga US $ 2 cada encontro e esse valor nos permite comprar cartões ou flores para oferecer condolências e amizade para nossas senhoras e suas famílias. 
Quando o final do ano chega, o que nos resta nesta coleção decidimos o que pode fazer com ele para ajudar a nossa comunidade. Em 2012, ajudou com uma doação à Igreja que a cada ano adquire presentes de Natal para um Grupo de Apoio à Família e este ano precisava comprar presentes 140 crianças. Fomos capazes de doar US $ 130 e ajudá-los a realizar este projeto.
Ian e eu decidimos ir ao Brasil para uma nova visita à Luciana em Londrina (tínhamos a hospedado em seu intercâmbio do Rotary na Austrália anos atrás) e, como havíamos visitado a Creche Haydee Coli Monteiro e a APS Down, em 2010, comecei a pensar o que eu poderia fazer para ajudar estas crinaças. 
Estas instituições haviam perdido tudo na enchente de 2010, que ocorreu logo depois da nossa primeira visita ao Brasil. Eu sabia que independente do tamanho ou valor da doação, ela seria bem vinda e iria ajudar de alguma forma. Coloquei esse pensamento para as senhoras no grupo e elas aceitaram a ideia de ajudar as crianças. Com a colaboração do grupo de senhoras, montamos uma bela Cesta de Natal e realizamos uma rifa. Conseguimos arrecadar cerca de US $ 390.00. Apresentamos nosso projeto para o Rotary de Armidale, que também resolveu contribuir com a causa. Fizeram uma generosa doação, somando um total US $ 780.
Assim o grupo de senhoras, o nosso grande Rotary Club de Armidale na Austrália, e particularmente eu, tivemos muito prazer em arrecadar esta verba para ajudar sua maravilhosa creche ".
Helen Garske

Luciana, Helen Garkse e Fabiane, responsável pela creche





Helen Garske com o novo filtro de água, adquirido com a verba doada pelo grupo de senhoras

Roberto Ariozo (pai de Luciana e tesoureiro da APS Down), com Ian Garske  (esposo de Helen) ajudando a entregar o novo microondas. 

Uma nova geladeira, umas das necessidades da creche.
Alguns itens também foram doados para APS de Down. Várias caixas de lápis de cor, materiais para aulas de arte e cartões com imagens de animais típicos australianos foram doados para a Instituição.

Materiais destinados às aulas de artes.

Helen Garske com dois dos professores de artes e Luzia Ribeiro, presidente da Associação e Pais.

Estudantes utilizando seus novos materiais doados pelas senhoras australianas.

Filtro de água e geladeira instalados.

Esta Creche está localizada em Londrina, Paraná, Brasil - (Haydeé Coli Monteiro). Atende 43 crianças de até 3 anos de idade, enquanto suas mães estão trabalhando. A maioria são crianças pobres e quatro apresentam a Síndrome de Down. Alunos, pais, professores e os funcionários são muito gratos à estas senhoras e também ao Rotary Club de Armidale Central.

12 April 2014

APS Down recebe a visita de membro do Rotary da Austrália

Esta semana A APS Down recebeu a visita ilustre do rotariano Ian Garske, membro do RC Armidale Central, Australia, de sua esposa Helen Garske e de membros do Rotary Local, RC Londrina Sul. A visita foi muito agradável e foram constatadas as melhorias que aconteceram na escola nos últimos anos. Os alunos prepararam pão de queijo na aula de culinária enquanto outros estudantes estavam na aula de informática. Os alunos retribuiram a gentil visita oferecendo uma pintura de presente.






24 March 2013

Bateria da UEL se apresenta para os alunos da APS Down


A campanha sobre a síndrome de Down, pela primeira vez implantada no comitê da UEL (Universidade Estadual de Londrina), deu-se através de um agregado de atividades que aconteceram na APS Down. Dentre as atividades incluiu-se a presença da Bateria Laranja Mecância, formada por estudantes de medicina, que se apresentaram tocando para os portadores de síndrome de Down e para as crianças da creche anexa à instituição , para lembrar o Dia Internacional da Síndrome de Down - 21 de marçoAlguns alunos com síndrome de Down se incluíram durante algum tempo na apresentação da bateria.

      

22 March 2013

Recital para celebrar o Dia da Síndrome de Down




Para lembrar o Dia Internacional da Síndrome de Down, professores e alunos do Centro de Educação Musical Semitom realizaram uma apresentação de violão para os alunos, pais, professores e funcionários da APS Down. Após a apresentação, os alunos foram recepcionados com um lanche especialmente preparado para este dia. 
Além de homenagear a simbólica data, o recital levou alegria e diversão aos portadores da síndrome de Down, e lembrou as as pessoas da importância da inclusão e valorização do próximo.
O Dia Internacional da Síndrome de Down é lembrado em todos os países membros da ONU.

Agência Digital ICOMP (www.icomp.com.br).



22/03/2013

Estudantes de escola de música se apresentaram para crianças e adolescentes atendidos na APS-Down
Fotos: César Augusto
Cerca de 30 pessoas acompanharam com atenção a apresentação
Atividade foi realizada ontem de manhã, na sede da entidade
Um recital com a participação de crianças e adultos foi responsável por dezenas de sorrisos na Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Síndrome de Down (APS-Down), na manhã de ontem. O evento celebrou o Dia Internacional da Síndrome de Down. Cerca de 30 alunos, entre crianças e adolescentes, prestigiaram a apresentação musical ao lado dos pais, responsáveis e professores.

"Achei tudo lindo. Eles cantam bem. Deu para dançar com meus amigos, me diverti bastante", comentou Kemely da Silva Breves, de 9 anos, moradora do Jardim Primavera (zona norte) e aluna da entidade desde bebê.

"Eles poderiam vir sempre que a gente ia adorar", destacou Lucas Siqueira, de 14 anos, morador do Jardim Maracanã (zona norte), que também frequenta a entidade desde bebê. Diante da empolgação do filho, a dona de casa Marilza Siqueira disse que pensa em matricular o menino em uma escola de música. "Foi uma ideia ótima trazer o grupo para tocar. Assim como para qualquer outra criança sem a síndrome, a música tem um efeito enorme na vida deles", ressaltou.

Sobre o atendimento na Aps-Down, a dona de casa contou que este é o único momento em que o menino tem a oportunidade de estar com outros adolescentes e receber apoio pedagógico para seu desenvolvimento, já que até agora ela não conseguiu vaga para o menino no ensino regular.

"A sociedade ainda não está preparada para o meu filho e por isso é tão importante a lembrança dessa data, para que a população e o governo se deem conta de quantas coisas ainda precisam ser modificadas para que eles sejam, de fato, incluídos na prática e não só na teoria", ressaltou a mãe.

De acordo com a professora e proprietária da Escola de Educação Musical Semitom, Michelle Campos, a iniciativa de realizar o recital na APS-Down surgiu após acompanhar a rotina de um primo que tem a síndrome. "Eu sei o quanto o tema da inclusão ainda precisa ser trabalhado nas pessoas e o primeiro passo para essa mudança é justamente com as crianças", explica. "E resolvi iniciar esse trabalho, para promover essa integração entre as crianças ditas normais e com a síndrome. O resultado é melhor do que eu esperava."

Gabriel Barreiros, de 7 anos, é aluno de Michelle nas aulas de violão e diz ter gostado da experiência. "Eu já tinha visto crianças com Síndrome de Down, mas não sabia o que era direito. Hoje conheci os alunos e foi bem legal, porque percebi que, apesar de algumas limitações, eles são iguaizinhas a mim."

Além do recital, outras atividades foram programadas pela entidade em comemoração à data, como brincadeiras e apresentação de um coral dos alunos da UEL. Para a diretora da APS-Down , Ivone Ferreira, o evento tem importância fundamental para manter o tema em discussão pela sociedade.

A associação, fundada em 1993, atende 136 alunos, de 0 a 60 anos, no período da manhã e tarde, de Londrina, além de Cambé, Ibiporã e Tamarana, oferecendo atividades de apoio pedagógico, Educação de Jovens e Adultos (EJA), atendimento clínico com terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, além de assistentes sociais.

A manutenção da entidade filantrópica é realizada por meio de convênios com o governo estadual e com o Sistema único de Saúde (SUS), contribuição de voluntários e realização de eventos.

Cada criança tem o custo de, aproximadamente, R$ 800 e como nem sempre a entidade consegue arrecadar recursos suficientes para as despesas, a APS-Down está constantemente buscando patrocinadores.


Fonte: 
Folhaweb Fernanda Carreira